terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Old pants make new skirt!

26.1.16
Há uns tempos atrás o Romeu trouxe-me umas calças em muito mau estado para eu modificar e tornar novas. Confesso que estão aqui encostadas. Estavam à espera de inspiração. 
Com todo este zum-zum do livro nem tenho tudo tempo de me sentar a costurar, mas senti essa necessidade e hoje tive mesmo de fazer uns pontos ou dava em doida. 
Rebusquei no armário e encontrei umas calças velhas que não usava porque não gostava de me ver com elas. E este foi o resultado. O que acham? Tenho a certeza que vou usar a saia muito, muito. Gosto mesmo dela!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Don't call it a dream, call it a plan!

15.1.16

Não sei ainda o que sinto. Ainda nem tive tempo de parar para pensar. Dois anos. Dois longos e rápidos anos. Nunca tinha pensado escrever um livro. Nunca tinha pensado o trabalho que dá. Que não o consegues fazer sozinha. Que nunca consegues agradecer o suficiente as pessoas que acreditaram. 
Lembro-me apenas que quando me convidaram eu decidi que ia simplesmente fingir que sabia o que estava a fazer. Como se fosse um teatro. 
E olha! Parece que fiz. Se fiz bem ou mal, isso são os outros que decidem. 
Hoje está à venda. Por aí, numa livraria perto de ti! 
Não sei já se o tricot é uma terapia. Durañte dois anos ele foi um trabalho, nada zen, nada tranquilo. 
Ainda assim, se com estes dois anos do tricot ter deixado de ser uma terapia para mim, façam que ele  seja uma terapia para alguém, 
terá certamente valido a pena!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Na retrosaria, mais uma vez.

16.12.15

E vai ser bom, os meus colegas são excelentes. Vale mesmo a pena ir lá conhecer, sorrir, trocar umas palavras!
Apareces?

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Coisas de mulheres ou coisas de gente!

30.11.15

Do fim de semana.
Aprendo sempre tanto de mim quando tenho esta espécie de retiro, ou férias com pessoas que vivem de criar. No ano passado foi bom, neste ano, foi, digo eu, ainda melhor. 
Chorar de rir, chorar de chorar,  enquanto se gesticulam histórias, coisas do íntimo, ou simplesmente pequenos nadas.
E ver, reflectidas em pequenas obras de arte, aquela pessoa por detrás daquele olhar. Ver como cada uma de nós é um espelho, do que faz, de quem olha. Respirar. Poros a abrir junto com ideias. Preocupações. Abraços. 
Promessas de reencontros. Reconhecer, que em cada uma delas há também uma raíz que não é um colar, ou é. Que é uma planta sem ser. Que tem mel sem ter, uma impressão transparente que se vê, ou simplesmente uma vontade imensa de dar.
Por esta simples mas complexa aprendizagem numa chávena de chá e meia dúzia de bolos...

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Showroom de inverno no "perdi o fio à meada"!

25.11.15

Porto-me sempre tão mal neste blog! Esqueço-me de cá vir. Mas de repente lembrei-me que era bom avisar, que se estás por Lisboa neste fim de semana, também lá vou estar! Ora aparece, trocaremos um sorriso e meia dúzia de palavras!
Mal posso esperar!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Reparar. Noticing.

19.11.15

A vida podia ser simples. Assim como uma parede pintada de branco num lugar improvável. E pequenos apontamentos num tom qualquer de verde. 
Podia? É. Passo aqui todos os dias. E todos os dias ainda sem ter tirado está fotografia, imaginei-a. 
Hoje parei. O que custou? Apenas uns segundos. 
E é isso. Uns segundos. Dos simples.
Aquele fio de folhas pendurado. Reparar nestas coisas. #soueu 

domingo, 25 de outubro de 2015

Eu não posso querer nada!

25.10.15
Há umas semanas atrás, a minha filha quis experimentar aulas de Ballet. As primeiras aulas foram maravilhosas para ela. Tudo para ela era dançar vestida de cor de rosa. Comprei as coisas, e lá foi ela, duas três vezes. Depois chorou, disse que era muito cansativo ir ao ballet. "Mãe, eu só queria experimentar..."
Nunca pensei que fosse do gênero de mãe que se desiludisse com uma filha desistir "da sua curta carreira de bailarina aos 4 anos de idade"! Mas, na realidade, acho que de repente tive aquela sensação de decepção, que certamente os pais têm quando os filhos não fazem as coisas com que os pais sonham, logo eu, que nunca tinha pensado que queria que ela sequer fosse bailarina.
E não tem importância, claro. Amanhã ou depois, ela muda (ou não), de idéias. Vai querer voltar. Vai querer talvez ser advogada ou qualquer uma outra coisa que eu ache nada tem a ver comigo. Ainda assim, eu senti essa pequena pontinha de tristeza. E não posso, porque assim como quando a minha mãe dizia a frase: "não podes ser assim" e eu respondia: "claro que posso, eu posso ser como eu quiser!"; a minha filha será, terá de ser, ou não terei feito um bom trabalho, 
Exactamente e apenas, o que e como ela quiser.
E eu? Ah, eu nada. 
Se eu queria ser bailarina, devia ter pedido umas sapatilhas cor de rosa, ao invés de uns ice skates!