Conheci a Vera Espinha na Retrosaria no final do ano passado.... E se bem que conhecia o trabalho dela do blog... Confesso que foi ao vivo que me apaixonei pelas peças... Mas tudo tem uma "razão" e nada é por acaso....
Quando era miúda, tive a sorte de poder brincar muito ao ar livre. O meu lugar favorito era o pinhal junto à nossa casa. Dias inteiros eram passados ali, junto a um "navio" onde éramos piratas... Os tesouros eram as pinhas, que encontrávamos no caminho e escondíamos em porões para que os outros piratas (e piratas nao faltavam) não as roubassem, qual tesouro inigualável....
A natureza tinha ali mesmo, os melhores brinquedos. E eu, passei ali naquele lugar, os melhores momentos, viajando pelo mundo no nosso navio feito de troncos e verde.
Hoje o que resta desse pinhal, é um pequeno retângulo quase triste. Ainda assim, quando passo, consigo cheirar aqueles dias das férias do verão.
Tudo isto (bolas que eu falo muuiiitooo.... ) para dizer, que é disto que me lembro quando vejo as peças da Vera. Talvez seja uma associação descabida, mas, ela traduz tão bem o meu recanto preferido do mundo que é como andar com um tesouro ao peito.
O Ábaco, foi-me dado pela própria Vera, e não quero deixar passar a oportunidade de dizer que, embora fosse a peça que menos me atraiu, é curiosamente a que uso todos os dias.... Junto à gola ou no cachecol....
A Pinha, foi-me oferecida pela minha querida "Chuva"... Que não conhecia esta história, ainda assim, sabe do que eu gosto.
Há de facto pessoas que conseguem traduzir a natureza duma forma mágica e tranqüila.
Quando eu for GRANDE, também quero ser assim!
Opá… fico sem palavras.
ResponderEliminarUm beijinho.