Dia 24 de março fiz a minha primeira tatuagem. Não sei se vou fazer mais, mas digo assim porque, ao que parece, quase toda a gente acaba por fazer uma segunda.
Nunca tinha pensado muito nisso, de fazer uma tatuagem. Acho bonito (algumas), acho sexy (algumas), acho algumas de péssimo gosto, outras de uma vulgaridade extrema, outras brutais, e acima de tudo, também sempre achei que são coisas que se fazem quando alguma coisa de chama. Também, quando tens plena confiança na pessoa que a vai imprimir na tua pele. Vais marcar o corpo, não é uma coisa que sai com sabão azul e branco. E isso responde a umas questão que muitas pessoas têm colocado. Sim, é mesmo uma tatuagem. É sim, tive coragem. E não, não doeu.
E ainda a uma outra: quem te fez a tua tatuagem?
E, era disto que eu queria falar!
Foi o Cláudio.
Conheço o Cláudio desde o ano passado quando ele se instalou temporáriamente no Hotel Madrid (sim, onde tenho o atelier)! Este ano ele voltou. Conversamos sobre o que eu queria, e um dia ele levantou a voz da sala ao lado e perguntou: estás pronta?
E foi assim. Sou de ideias simples e minto se disser que não sou complicada. Mas quando quero uma coisa, raras vezes hesito.
Não doeu, porque para além de eu não ser (acho) piegas com uma dor voluntária, acho sempre que dores não ligadas a doença, como o parto, por exemplo, são apenas sensações. Anyway, não dói mesmo. É uma espécie de ardor. Não dor. Ainda, dizem as más línguas que o Cláudio é meiguinho...
Mais, sim, a andorinha tem um significado, privado.
Mais, o Cláudio está de partida. Vou ter saudades de ouvir o zum-zum da agulha, e o zum-zum daquela máquina de café que eu não vou usar, porque há "artistas" dignos do nome e tem sido uma honra partilhar o espaço com ele e com a Isa.
Ainda, combino com vocês o seguinte: para a próxima que o Cláudio is Back IN town, ele ha-de avisar-me! E eu venho aqui dizer, para que tu possas marcar a tua tatuagem. Vai pensando no que queres!
Ainda, eu acho que todas as pessoas que fazem tatuagens de brincar estão no seu direito, não acho nem bem nem mal. É simples, sai com água. Mas eu? Eu sei o que gosto. E quando a vi no meu braço, podem perguntar ao Cláudio. Fiquei emocionada de tão bem que (acho) ficou. E já sou crescida! Raras vezes faço coisas a fingir!