hoje porque li este post , e porque todos os dias lido com este problema, volto a falar nele. Fico doente sempre que ouço uma criança chorar e as mães insistem em acreditar mais na palavra do pediatra que viu o bebé duas vezes ou três, e que decide que a criança deve mamar na hora y, x e h... do que na fome de um bebé.
E, por experiência própria, sei que muitos médicos, só precisam de ver do outro lado
uma mãe segura que diga: não eu vou fazer assim. Ou não, não vou dar sopa aos 4 meses, vou amamentar em exclusivo até aos seis.
Os médicos não são um bicho papão. Somos nós que pagamos aos médicos. Eles existem para nos prestar um serviço, tal como eu disse ao pediatra do meu filho, agradeço as fotocópias sobre a alimentação, mas pode ficar com elas, veja se o miúdo está bem, que da alimentação cuido eu.
E sabem, resultou muito bem. Passamos a usar esse tempo para conversar com o médico sobre outros temas, numa relação de mútuo respeito.
Atenção, não estou a falar de desautorizar o médico. Estou a dizer que, nós, as mães, sabemos que se seguirmos o nosso coração, nada vamos fazer que prejudique o nosso filho, tendo em conta que, se não tivermos experiência, aprendemos... se nunca tivermos tido filhos, seguimos o choro dele, e ele ensina-nos, quando tem fome, sede, calor ou frio... ou se está simplesmente aborrecido... e então, deleitamo-nos a brincar com ele.
Custa só tempo.
Tempo para parar, olhar, e seguir o coração... dele, e nosso.
Pode ser talvez mais fácil ler meia dúzia de papéis que o médico dá, seguir o conselho da sogra, da mãe, da sabedoria popular... fácil, fácil de apanhar uma depressão ou ficar literalmente doidinha!
Existe uma grande diferença, entre sabedoria popular e esperteza saloia.... que de alguma forma se mistura... e os malditos palpites dão cabo da confiança de qualquer mãe, que não perca algum tempo a afiar as suas garras de fera protectora.
A maternidade é uma viagem. Nunca sabemos com que encruzilhadas nos vamos deparar, mas não há um mapa ou bússola que aponte o caminho.... nós é que temos de saber qual o caminho que vamos seguir.
Se querem o meu conselho de doula, comprem um pano ou sling. Será dificil ignorar os desejos dum bebé que tem os olhos nos nossos olhos, e a barriga e peito contra os nossos.
Acreditem, as outras pessoas, podem dizer uma, duas ou três vezes seja o que for. Se uma mãe acredita no seu poder de mãe, vai dizer uma, duas e três vezes: EU é que SEI!
E se mesmo assim não ouvirem, um RUGIDO DE LEOA vai resolver!
9 meses a criar um bebé cá dentro... vamos deixar que outro alguém nos tire o prazer de sermos mães dos nossos filhos?
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