quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Na retrosaria, mais uma vez.

16.12.15

E vai ser bom, os meus colegas são excelentes. Vale mesmo a pena ir lá conhecer, sorrir, trocar umas palavras!
Apareces?

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Coisas de mulheres ou coisas de gente!

30.11.15

Do fim de semana.
Aprendo sempre tanto de mim quando tenho esta espécie de retiro, ou férias com pessoas que vivem de criar. No ano passado foi bom, neste ano, foi, digo eu, ainda melhor. 
Chorar de rir, chorar de chorar,  enquanto se gesticulam histórias, coisas do íntimo, ou simplesmente pequenos nadas.
E ver, reflectidas em pequenas obras de arte, aquela pessoa por detrás daquele olhar. Ver como cada uma de nós é um espelho, do que faz, de quem olha. Respirar. Poros a abrir junto com ideias. Preocupações. Abraços. 
Promessas de reencontros. Reconhecer, que em cada uma delas há também uma raíz que não é um colar, ou é. Que é uma planta sem ser. Que tem mel sem ter, uma impressão transparente que se vê, ou simplesmente uma vontade imensa de dar.
Por esta simples mas complexa aprendizagem numa chávena de chá e meia dúzia de bolos...

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Showroom de inverno no "perdi o fio à meada"!

25.11.15

Porto-me sempre tão mal neste blog! Esqueço-me de cá vir. Mas de repente lembrei-me que era bom avisar, que se estás por Lisboa neste fim de semana, também lá vou estar! Ora aparece, trocaremos um sorriso e meia dúzia de palavras!
Mal posso esperar!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Reparar. Noticing.

19.11.15

A vida podia ser simples. Assim como uma parede pintada de branco num lugar improvável. E pequenos apontamentos num tom qualquer de verde. 
Podia? É. Passo aqui todos os dias. E todos os dias ainda sem ter tirado está fotografia, imaginei-a. 
Hoje parei. O que custou? Apenas uns segundos. 
E é isso. Uns segundos. Dos simples.
Aquele fio de folhas pendurado. Reparar nestas coisas. #soueu 

domingo, 25 de outubro de 2015

Eu não posso querer nada!

25.10.15
Há umas semanas atrás, a minha filha quis experimentar aulas de Ballet. As primeiras aulas foram maravilhosas para ela. Tudo para ela era dançar vestida de cor de rosa. Comprei as coisas, e lá foi ela, duas três vezes. Depois chorou, disse que era muito cansativo ir ao ballet. "Mãe, eu só queria experimentar..."
Nunca pensei que fosse do gênero de mãe que se desiludisse com uma filha desistir "da sua curta carreira de bailarina aos 4 anos de idade"! Mas, na realidade, acho que de repente tive aquela sensação de decepção, que certamente os pais têm quando os filhos não fazem as coisas com que os pais sonham, logo eu, que nunca tinha pensado que queria que ela sequer fosse bailarina.
E não tem importância, claro. Amanhã ou depois, ela muda (ou não), de idéias. Vai querer voltar. Vai querer talvez ser advogada ou qualquer uma outra coisa que eu ache nada tem a ver comigo. Ainda assim, eu senti essa pequena pontinha de tristeza. E não posso, porque assim como quando a minha mãe dizia a frase: "não podes ser assim" e eu respondia: "claro que posso, eu posso ser como eu quiser!"; a minha filha será, terá de ser, ou não terei feito um bom trabalho, 
Exactamente e apenas, o que e como ela quiser.
E eu? Ah, eu nada. 
Se eu queria ser bailarina, devia ter pedido umas sapatilhas cor de rosa, ao invés de uns ice skates!

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Mãe galinha!

16.10.15

Antes dos 10 anos, eu vivia num bairro italiano, junto a um liceu. Lá do outro lado do oceano. Todos os dias havia um carro da polícia, faziam rusgas, levavam miúdos. Ainda assim, numa cidade grande como era Toronto, eu ia a pé para a escola, que era a uns 4 quarteirões dali. Cresci numa escola multi-racial, havia claro racismo, haviam brigas, conflitos. Ora uma vez ganhei um concurso de desenho aos 8 anos, e durante 3 semanas tive de ir por outro caminho, porque uma miúda Índia (Índia mesmo, com duas tranças lindas e mais alta que a professora,mãe fez a vida negra); ainda assim cresci a respeitar. Acho eu que alguém fez um bom trabalho. O melhor que puderam.
E hoje o meu filho tem 10 anos. Anda numa escola nem metade daquela que eu frequentava. E de repente, sou uma mãe galinha? As vezes penso, calma, é normal, ele está a adaptar-se à escola, e é tímido, e acredita numa paz que é suposta, onde não tiram o que é teu, onde não é suposto levantar a mão para agredir ninguém. Depois pensas se foi assim tão boa ideia a que tu tiveste, de o por primeiro naquela escola pequena, porque era junto a praia... Agora lanças o miúdo à selva. Não o ensinaste a agredir. 
Hoje o meu filho chegou a casa e disse: Mãe, hoje o "fulano de tal" foi cercado na escola. Por miúdos de várias turmas. Deram-lhe tanta pancada que khe partiram um braço. Eu sei mãe, eu sei que ele fez por merecer, mas acho que não era preciso tanto".
Assim, olhando para a terça feira passada quando eu fiquei chocada do professor diretor de turma ser tão agressivo conosco país, porque olhou nos nossos rostos e disse, sem papas na língua, em linguagem direta, CRUA: não foi aqui que eles aprenderam a fazer isto, a agredir gratuitamente os outros miúdos, numa violência constante. Foi NA VOSSA CASA, foi, nos LUGARES para onde VOCÊS os levam; sou obrigada a pensar. 
Ligamos a televisão. Discutimos. Nalguns dias GRITO, e faço o meu melhor. Ele tem acesso à internet. Eu acho que ele não vê o que não deve, mas vê? Não batemos em animais. Ajudamos os animais? Partilhamos links sobre refugiados, partilhamos links de associações anti-tourada, anti violência doméstica, ouvimos os vizinhos gritar, o vizinho oferece-nos pistolas... Brincamos com isso. Digo, olha só que o vizinho perguntou se eu queria aquela pistola.
É sim, é mesmo em casa que eles aprendem. E nos sítios onde os levamos. E é assustador, que reclamemos de tudo. De todos os monstros que nós criamos, ou encobrimos, e depois lançamos os nossos filhos no filme que viram na semana passada na TV, porque queríamos fixar um bocado sossegados a respirar.


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Nunca sei...

12.8.15
Se vens aí espreitar. Por isso, as vezes esqueço-me de te vir mandar recados. 
Estou a fazer saias! Olha, que lindas são (digo eu que sou vaidosa)!
O que achas?

sábado, 8 de agosto de 2015

Ainda de riscas... Still IN stripes.

8.8.15
Disponíveis agora em vermelho, basta dares a altura da perna que trato do resto.
Custam 40€ mais 5€ de portes. Se estas interessada, apressa-te, porque só tenho dois pares! 
Diz lá que não são giras?

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Riscas. Stripes.

24.7.15
Sou só eu que não resisto a riscas?

terça-feira, 21 de julho de 2015

Da amizade e do tempo!

21.7.15
Uma mão cheia de conchas, é o que é a amizade, que é como quem diz, uma mão cheia de tempo.
Estas conchas vieram do Brasil. Foi uma amiga quem me deu, numa viagem qualquer que fez, e na altura, lembro-me bem, trouxe até muitos outros presentes, mas este foi aquele que guardei com mais cuidado. Eram, e são, o tesouro.
Não custaram dinheiro. Zero. Custaram algo muito mais precioso. Tempo. 
E esta amizade já levou pancada da séria. Acreditem. Mas, tal como as coisas que valem realmente a pena, ao invés de quebrar, tornou-se mais forte. 
Já lá vai o tempo, digo eu, que eu tinha tempo para fazer partidas, enviar correio, encher de mimo os meus amigos.,, vai? Claro que não vai. Eu não tenho nem mais nem menos tempo. Tenho o mesmo. E o tempo, é o nosso bem mais precioso? Claro que não. Os amigos é que são. Por isso, deixa-te de tretas Zelia. Toda a gente sabe que quando queremos, dois minutos chegam para telefonar, para colar um selo, para deixar duas palavras num email. Tomas café de manhã com um amigo, e empurras o tempo um bocadinho. Trabalhas a correr, mas sorris e dás abraços devagar.
Quase parece que estou a ficar mole! Tudo para dizer, a ti, e a ti, e a ti, é tão bonito haver dias marcados, parece que foi ontem, o dia da amizade. Mas o hoje é que conta sempre. Não digas "um dia destes vamos beber café", "um dia destes vamos ao cinema", faz isso hoje. 
"Someday" NEVER comes!

terça-feira, 14 de julho de 2015

Alice's very first pair of Red shoes!

14.7.15

Suponho que não há nada a fazer, quando a tua filha de 4 anos se apaixona por um par de sapatos, e com cara suplicante te pede: mãe, por favor, eu não tenho umas sabrinas.
Não sei se está no sangue das mulheres, mas vamos lá alimentar este sonho tão fácil de realizar! Se conseguir ensinar-lhe como agarrar os outros sonhos que valem mesmo a pena, não serão uns sapatos que a tiram dum bom caminho.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Os homens também querem ser mães.

7.7.15

De há umas semanas para cá dois homens diferentes me confessaram o desgosto que tinham de não  ser pais. Acho que nunca tinha realmente parado para pensar que a ideia de maternidade, também existe dentro do homem, e digo maternidade porque quando dizemos paternidade não me parece que seja associada ao desejo de ter um Bebé, mas mais nas outras tarefas todas do pai. Aliás, acho que ainda há muitas mulheres que olham para o pai da criança como o tipo que fuma o charuto no dia do parto, e outras acham até que é um ser supérfluo em todo o processo. 
Ainda esta semana  me contaram que o pai de um Bebé não pode acompanhar o trabalho de parto; já nem falando na crueldade que é para uma mulher estar ali horas a fio sozinha (e note-se, eu sei que conseguimos sozinhas, mas...) e no facto de por lei existir esse direito, Quem disse que para um pai não é importante? Ele também tem direitos, não? Ele também quer estar presente, ter a certeza que está tudo bem, e ver quando o bebê nasce, não? 
Aquele Bebé também é parte dele.
Ninguém gosta muito daquela velha ideia de um casal ser como UMA só pessoa, mas, na maternidade devíamos sim ser como uma só pessoa e ter exatamente os mesmos direitos. Digo eu, que até acho muito reconfortante os filhos ficarem (quase sempre) com a mãe, em caso de separação, e todo esse blabla. Afinal, embora seja a mulher que carrega, não foi ela que o fez sozinha e aquela criança não é exclusividade dela.
Acho que fiquei chocada. Enquanto ouvia aquele homem chorar porque não tinha filhos, abri os olhos para ver que nunca na vida tinha pensado nisso. Shame on me. 
E deparei-me com o mesmo tipo de desgosto e incapacidade, que qualquer mulher que quer e não pode ter filhos têm, agravada, com o facto de não ser suposto aos homens nestas condições irem abaixo. Chorarem. Terem essa vontade dentro tão marcada como qualquer mulher. 
De repente pensei em todas as coisas estupidas que as pessoas dizem as pessoas quando elas não têm filhos. Aos homens normalmente em forma de piada. Nunca pensamos. Esquecemos-nos que mais do que ser homens ou mulheres, mães e pais, somos apenas gente. Mamíferos. Ah, pois é, humanos, se bem que as vezes, não parece!
Quando ele se foi embora pensei que devia ter pedido desculpa. Desculpa de nunca ter reparado que ele também era gente que se calhar precisava de um abraço. Afinal eu sou Doula! Onde é que eu andava com a cabeça?!
Os homens também sentem todas estas coisas, ainda bem que são um bocadinho mais controlados que nós, que não sabemos o que fazer com tanta hormona, mas também é bom que nos contem, que nos digam e relembrem que, os homens também querem ser "mães". Muitos deles, são mais mães que muitas que detém esse nome. 

terça-feira, 23 de junho de 2015

Ideias tentadoras! (Não estou a brincar às costureiras)

23.6.15
Há cerca de três anos que ando de volta dos "trapos". 
Acho que muitas pessoas pensam que fiz isto a vida toda, ou seja, que nunca tive um emprego a sério, desses que se vive atrás de um ecran e com um telefone na mão. Um emprego onde eu trabalhava 8 horas por dia a fingir que era uma mulher má e séria, a pedir dinheiro aos clientes e a adiar pagar aos fornecedores. 
Não falava disso aqui, assim como não falo de pormenores da minha vida. Eventualmente posso dizer uma graça dum filho, colocar uma fotografia, mas sim, acho que algumas coisas não são para expor. Quando leio blogues de outras pessoas das quais não conheço a realidade, também me parecem, tal como alguém já disse de mim, alguém inacessível. Depois um dia conhecemos essa pessoa pessoalmente, tomamos consciência de como a vida dela também não é perfeita, de como também é frágil, ou como uma dessas uma vez me confessou: é claro que não vou dizer no meu blog que choro quase todos os dias.
Quase todas as semanas recebo mensagens de pessoas que me admiram. Admiram a minha coragem. Admiram que faço o que gosto. Que luto. Admiram as ideias que tenho. Perguntam, como é possível que tenhas sempre tantas ideias. Esta semana, duas disseram que eu era a tentação delas.
É claro que gosto. Gosto que me admirem. Se eu for uma infeliz ninguém vai querer comprar o que faço. Mesmo que nalguns dias eu seja de facto, uma fraude.
Qual coragem? Eu fui despedida. Tenho dois filhos. Na minha idade, não vai ser fácil eu ter um emprego. E sim, tenho muitas ideias. Não sei de onde elas vem. As vezes sinto-me uma hiper-activa. As ideias não me vem duma tranquilidade ou duma genialidade. Não estou a saltitar pelo Ateliér de sorriso no rosto em câmara lenta; é mais uma espécie de frenesim, mesmo sentada, duma cabeça a andar à roda, de noite e de dia a pensar, MAS O QUÊ???? o que raio vou fazer que as mulheres queriam comprar hoje para meter comer na mesa Amanhã??? 
Porque eu não vou contar aqui o que a crise fez à minha vida. Não é preciso. A crise fez isso à vida das pessoas no geral. Nem vou contar, mas posso dar um lamiré, dos altos e baixos que tem o meu humor bailarino. 
E sim, como a maior parte dos artistas, tenho dias, ou horas ou momentos em que sou sorridente e bem disposta, para quando fecho a porta que me separa das pessoas lá fora, ter de abrir os braços para impedir as paredes de se fecharem sobre as minhas ideias.
As minhas ideias, gosto de pensar que vem das coisas que vivo, ou vivi, do Olá do vizinho do bairro, do gesto bonito que alguém teve, das flores da praça, e, essencialmente de ter passado anos do outro lado, a comprar coisas na internet porque tinha dinheiro. 
Eu sei o que eu gostava de comprar, e faço. 
O meu trabalho ainda ê atender clientes. E gosto. Mas alguns clientes ainda não me levam a sério. Acham que estou a brincar. Acham que estou como quero. Algums acham até que não preciso trabalhar. Mas ser a tua tentação dá trabalho. Adivinhar o que te vai fazer querer, em que cor.
Faço para ser a tua tentação. Porque se não for a tua tentação, na minha casa não há PÃO!

quarta-feira, 17 de junho de 2015

4! Viva tu!

17.6.15
Há 4 anos e 9 meses começou esta aventura chamada Alice. E sim, é claro que todas as mães ficam felizes nos aniversários das suas filhas ou filhos, mas, este não é um POST sobre isso.
Este é um post sobre outras coisas.
Eu nunca pensei em ser mãe antes. Antes de decidir aos 34 anos que ia tentar. E aos 35 tive o primeiro. Diziam que era tarde. 
Quando engravidei aos 42, já não diziam que era tarde. Diziam que era uma loucura. Que eu seria não mãe, mas avó. As vezes ao invés de darem os parabéns perguntavam se eu já tinha a certeza que ela não era deficiente, entre outras coisas que fazem abanar qualquer segurança.
Na segunda ecografia, o médico informou-me que o rastreio indicava 80 e muitos por cento de probalidade dela ser deficiente. E sim, foi um dia louco, um dia de chorar, um dia de gritar ao médico e à amiga e aí a minha vida. Até que de repente parei para me lembrar que o rastreio é apenas uma estatística. E depois disse que não faria mais exames nem arriscaria a vida de um bebê. E foi nesse dia, nesse dia que começou verdadeiramente a aventura.
Todos os bebês são uma surpresa. Todos são uma loucura. Se não fossemos todos loucos, ninguém nos dias de hoje engravidaria, teria filhos. A vida é, toda ela frágil. Até ao dia do nascimento, ninguém sabe o que pode acontecer. Depois do dia do nascimento, só uma coisa é verdadeiramente certa, para mim, para ti. 
Não vamos viver porque não sabemos o dia de amanhã?
Muitas mulheres me perguntam como foi, ser mãe aos 42. Algumas têm medo de arriscar. Mas, ser mãe aos 40 e... Ê como ser mãe noutra idade qualquer, não tive nem mais nem menos paciência, tive sim, mais tranquilidade. Mais certeza, menos ralar-me com tudo o que as pessoas dizem sobre o teu modo de criar o teu filho. Ser mãe ou ser pai, não tem uma idade certa. 
Hoje é o dia dela. Hoje ela faz 4 anos. Nasceu de um parto sem dor, de um parto tranquilo, de olho aberto, duma mãe informada,  nasceu uma filha acordada sem choro. E sim, eu tinha já idade para ser a avó dela, aos 42 anos. Mas não sou. Não sou a avó dela, sou a mãe. E não vou dizer que não sou louca, mas ser louca tem dias, é mesmo bom
E ela? Olha para ela, tu que tiveste tanto medo. Não fosse perfeita, seria.
Viva Tu Alice, viva TU!

sábado, 13 de junho de 2015

Novidades na loja!

13.6.15
Este teçido Nani Iro estava guardado para fazer uma peça especial.
É um tamanho M e está disponível na loja online, ou, se quiseres, podes enviar-me um email. Custa 40€ mais portes e é peça única.
Aproveitei para actualizar a loja, que bem precisava.
Aproveita para espreitar e das-me a tua opinião! 


domingo, 7 de junho de 2015

Os meus vizinhos.

7.6.15

Não sei há quanto tempo chegaram. Lembro-me de de repente sentir falar italiano no andar de cima, e de isso me fazer sorrir. É quase uma espécie de zona de conforto, mesmo que não ouça o que estão a dizer, ou entenda. Penso que nunca comentei aqui, mas eu cresci num bairro onde quase só viviam italianos, logo, a minha infância foi passada a brincar com a Consolata, o 
Vincenzo, o Bruno. As mães deles gritavam "madonna achiropita" por tudo e por nada, até quando lhe corria mal a bela lasagnha que ela fazia com a maior destreza, debaixo do meu olhar atento, desde a massa ás pequenas almôndegas deliciosas. Isto no tempo em que se podia conhecer os vizinhos. Entrar na casa deles, partilhar as saudades da bela Itália, correr e brincar na rua saber coisas deles sem ser considerado uma intrusão,
Hoje não, hoje passamos pelos vizinhos e é uma sorte dizer bom dia ou boa tarde. Perguntamos "tudo bem", mas na realidade não queremos saber se está tudo bem, ou temos medo que as pessoas levam a mal. 
Pois estes vizinhos chegaram, houve um que me perguntou uma vez onde podia alugar uma bicicleta, e   acho que até já estiverem lá outros e foram embora e eu nunca fixei a cara deles. Eram apenas uns "miúdos" que estavam a fazer Erasmus e pronto, a beber copos, imaginei eu.
Enquanto costuro, no meio do zum-zum da máquina, às vezes sinto vozes na rua, vozes de raparigas que dizem, é aqui, é aqui que moram os italianos, e dá-me vontade de rir. Mas hoje não. Hoje vou contar-vos. 
É aqui! É aqui que moram os italianos. Porque finalmente alguém me contou o que os italianos fazem, e olha, é mesmo fixe! Tive de pesquisar na net. E depois até enviei uma mensagem privada. Porque eles se calhar até bebem copos, mas FAZEM uns copos que dão mesmo vontade de beber copos! 
E sabes, eu não sei o que o que os teus vizinhos fazem. Podia dizer nem sei nem quero saber, mas, e se fazem também alguma coisa que vale a pena conhecer? Afinal de contas, tantas pessoas que se vão embora, vão viver para outro lugar e fazer coisas bonitas que podiam fazer aqui se tivessem outras condições, mas ainda há pessoas que acham que vale a pena ficar aqui. Gosto disso.
Cuscar é muito feio, nem precisas de contar a ninguém se não quiseres, mas, se eu fosse a ti, ía espreitar aqui nesta janela (www.ositalianosdesign.com) via o que os meus vizinhos andam a fazer. Vais ver que é tão fixe que vais querer partilhar e comprar. 
Mais, no outro dia tirei estas fotos e disse: saúde! 
Alguém respondeu que antes queria brindar com o copo cheio. Pessoalmente acho que o copo já está cheio.
Se não consegues ver tudo o que tem dentro, é porque não vês lá muito bem!

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Salta!

5.6.15
É já amanhã e não podes faltar. Bora lá dar um salto à Praça das Flores e estar conosco no Trampolim, que estive todo este tempo a fazer quadrados, agora temos de ver se a carapuça serve!

sábado, 23 de maio de 2015

46

23.5.15
Esta semana alguém me mandou uma mensagem a dizer que eu devia ir ver porque no facebook eu tinha a idade enganada.
Fui confirmar. 
Os números dizem que sou uma mulher feita. 
Às vezes nem eu acredito. 
Mas sim, nascida em 69. Faz hoje anos! 46. Não chegam. Quero sempre mais!

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Vamos poupar a Maria!

21.5.15
A recordação mais antiga que tenho dela já eu era adolescente (Lá onde eu morava já se comiam OREOS e outras bem piores do que ela). Fui passar um fim de semana a casa de uma amiga. E à noite, enfiadas na cama, comemos as bolachas enquanto bebíamos água. Achei a ideia estranha, mas na verdade, depois aquilo até sabia bem.
Mas claro, isso era no tempo em que ninguém falava nos E's. 
Esta semana sou surpreendida por uma série de posts no facebook a difamar a Maria. Pasme-se, fizeram estudos sobre ela, para além dos E's tem uma série de coisas más, o glúten, o xarope disto e daquilo, enfim, nem precisamos de nenhum estudo para saber que não fazem bem, em 2 minutos lemos o rótulo. Assim de repente ocorre-me dizer que é bem parecido com o das bolachas no geral, ou seja, mais uma coisa a riscar da dieta. 
Mais, ontem tinham havido estudos e a soja fazia bem, depois fizeram estudos e fazia mal. A cerveja e o vinho tinto tem fases em que devem ser bebidas todos os dias moderadamente e dependendo do estudo, troca-se! 
Glúten fora. Pão branco que a avó fazia, OUT! Manteiga nada, agora devemos comer margarina vegetal? Ou ao contrário? Leite, nem pensar, a não ser que seja de... Soja? Não, aveia. A água, li não sei onde, devemos beber direto da torneira, e pronto... Amanhã lê, porque deve haver uma secção tipo horóscopo no jornal da manhã!
E eu sei, que é mesmo verdade. Que faz tudo mal. O pior é que a culpa é do homem. Estragou tudo. É como dizem os miúdos, porque continuamos a estragar, a culpa até é minha, mas não fui eu quem começou! E é mesmo assustador, porque não sabemos o que fazer nem o que comer ou comprar.
E sim, podemos até parar de comer bolacha Maria. Passamos a comer outra sobre a qual não fizeram nenhum estudo, a senhora que que faz as bolachas Maria, vai para o desemprego, ou com sorte passa a fazer OREOS, espera, aquilo tem chocolate! Podemos e devemos deixar também de usar plástico, vestir roupas de algumas marcas, boicotando os empregos de milhares de gente e nalguns casos apenas boicotando pratos de sopa. Podemos deixar de lado os móveis, o papel, e uma série de coisas que nos roubam as árvores, e se o fizermos, fazemos nós muito bem...
Estava a pensar, que podia ir viver com os meus filhos para a selva, sobrevivendo a comer bagas selvagens, todos nus. Não fazia mal a ninguém. Mas também não tinha médico e outros luxos. Aos poucos toda a gente poderia ser convertida.
No verão não ia ser nada mau. Alguém tiraria umas fotos, postavam no face tapando as partes íntimas com uma mancha que se fazia no fotoshop. Diziam que agora tinham-se feitos estudos e era o modo de vida saudável. 
No inverno, porque estava frio, usávamos peles. Espera, peles estão OUT! Pronto, algums que são de um partido de uma cor da natureza, ou da proteção do animais, fariam uma MANIF nos arredores da selva e postariam como eu e os outros éramos assassinos de animais inocentes (e eu estou completamente de acordo), coisa que eu certamente ia ler no feed do facebook, no meu telemóvel com internet.
O meu plano é quase perfeito. Só não sei a quem ia vender o corpinho, para pagar ao operador.
Sim, porque podemos andar para trás e para a frente, culpando uns e outros pelo mal que vamos fazendo, uns e outros, até podemos voltar atrás e comer bagas, mas, há coisas que já não sabemos viver sem! 
Na realidade alguém tem de pagar. Esta semana parece que é a Maria!

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Na tua cabeça...

11.5.15
Quando as peças que crio saíem pela porta do ateliér, há sempre uma espécie de nostalgia. E na maior parte das vezes recebo um email a dizer que gostaram, nalgumas vezes fotografias. Noutras, uma outra artista pega na peça, tem uma outra ideia dela, e faz dela um objecto de arte!
Não sei quantificar o bom que é ver algo que fiz, transformado assim!
Thanks Rita, YOU rock!

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Bolas, pah!

30.4.15
As encomendas no correio, a correria do costume. Uma semana mais curta. Um piquenique marcado para amanhã! 
E tempo, ainda um pouco de tempo para fotografar o chapéu do dia!
Gostas? Se és das que não se gostam de ver de chapéu, escondes a cara... Afinal, os chapéus não se usam apenas porque são bonitos. Ainda, melhor que sejam. Um chapéu feio também nunca fez bem a ninguém!

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Faq's da vida de uma blogger!

29.4.15

 
As pessoas perguntam-me coisas, a algumas posso responder.

1. Podes dar-me o molde do teu chapéu novo? Não! Eu vivo disto, sorry!
2. Como consegues fazer tantas coisas no mesmo dia? Preciso de fazê-las. Faço hoje para comer amanhã! Eu não estou a brincar as costureiras. Preciso mesmo de trabalhar.
3. Onde encontras inspiração? Nas pessoas, nas coisas, no silêncio. A caminhar na rua, a olhar a vizinha da frente e o seu estendal kinky! Onde calha e não sei!
4. Consegues imaginar-te a fazer outra coisa? Se for preciso, se os meus filhos precisarem, se... Consigo sim! Mas terei sempre de fazer também isto!
5. Como fazes para encontrar tecidos tão bonitos? Estou atenta. Procuro. Este por exemplo, foi alguém que encontrou por mim! 
6. Achas que és bonita? Apareces em todas as tuas fotos? Não. Não acho. Aceito-me como sou. Não tenho dinheiro para ter uma modelo ali ao jeito.
7. Não consigo costurar sem esgaçar os tecidos, como fazes? Mudo a agulha. Constantemente mudo a agulha da máquina.
Por hoje chega, para a semana, que tal, respondo a mais! Se tiveres alguma, arrisca perguntar!

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Taga-me!

23.4.15

Se partilhares uma foto com um chapéu, uma gola ou uma gravata made by Zélia... taga-me! Acredita, não me importo!

#zeliaevora

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Estou a aceitar encomendas para o dia da mãe!

22.4.15


Gola, lenço, chapéu, gravata?

Queres uma destas taças de cerâmica, para lã e linha?

22.4.15













Amanhã tenho 10 destas taças disponíveis. Custam 26 + 6 de portes. Reserva já a tua!

zeliaevora@gmail.com 

terça-feira, 21 de abril de 2015

Tattoos temporárias são para meninas...

21.4.15
Dia 24 de março fiz a minha primeira tatuagem. Não sei se vou fazer mais, mas digo assim porque, ao que parece, quase toda a gente acaba por fazer uma segunda.
Nunca tinha pensado muito nisso, de fazer uma tatuagem. Acho bonito (algumas), acho sexy (algumas), acho algumas de péssimo gosto, outras de uma vulgaridade extrema, outras brutais, e acima de tudo, também sempre achei que são coisas que se fazem quando alguma coisa de chama. Também, quando tens plena confiança na pessoa que a vai imprimir na tua pele. Vais marcar o corpo, não é uma coisa que sai com sabão azul e branco. E isso responde a umas questão que muitas pessoas têm colocado. Sim, é mesmo uma tatuagem. É sim, tive coragem. E não, não doeu. 
E ainda a uma outra: quem te fez a tua tatuagem?
E, era disto que eu queria falar! 
Foi o Cláudio.
Conheço o Cláudio desde o ano passado quando ele se instalou temporáriamente no Hotel Madrid (sim, onde tenho o atelier)! Este ano ele voltou. Conversamos sobre o que eu queria, e um dia ele levantou a voz da sala ao lado e perguntou: estás pronta?
E foi assim. Sou de ideias simples e minto se disser que não sou complicada. Mas quando quero uma coisa, raras vezes hesito.
Não doeu, porque para além de eu não ser (acho) piegas com uma dor voluntária, acho sempre que dores não ligadas a doença, como o parto, por exemplo, são apenas sensações. Anyway, não dói mesmo. É uma espécie de ardor. Não dor. Ainda, dizem as más línguas que o Cláudio é meiguinho... 
Mais, sim, a andorinha tem um significado, privado.
Mais, o Cláudio está de partida. Vou ter saudades de ouvir o zum-zum da agulha, e o zum-zum daquela máquina de café que eu não vou usar, porque há "artistas" dignos do nome e tem sido uma honra partilhar o espaço com ele e com a Isa.
Ainda, combino com vocês o seguinte: para a próxima que o Cláudio is Back IN town, ele ha-de avisar-me! E eu venho aqui dizer, para que tu possas marcar a tua tatuagem. Vai pensando no que queres!
Ainda, eu acho que todas as pessoas que fazem tatuagens de brincar estão no seu direito, não acho nem bem nem mal. É simples, sai com água. Mas eu? Eu sei o que gosto. E quando a vi no meu braço, podem perguntar ao Cláudio. Fiquei emocionada de tão bem que (acho) ficou. E já sou crescida! Raras vezes faço coisas a fingir!

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Ata-me!

10.4.15
Que esta semana estou imparável! 
Brevemente na loja, a novidade da estação!
Gostas?

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Horas felizes!

9.4.15



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segunda-feira, 30 de março de 2015

Toda a gente tem idade para contos de fadas!

30.3.15


Já o tenho há alguns nos dias, mas ainda não tinha tirado uma foto. 
Hoje tive um dia estranhamente estranho. E lá tive de obrigar-me a fazer uma pausa, porque o trabalho não estava a resultar. Fui beber café, acompanhada do meu porta moedas novo, que comprei ao Ricardo Rodrigues, de quem sou fã.
Tenho outro, que vou guardar para a Alice (sim, sim, um da "Alice"), mas este ficou para mim, que ainda hoje adoro a branca de neve... e, tenha a idade que tiver, nunca serei velha demais para um bom conto de fadas!

sexta-feira, 27 de março de 2015

A fazer fita!

27.3.15

Cá estão as novas fitas! Vai espreitando na loja porque há algumas de outras cores e padrões... Aquela peça que serve para todo o ano, e que dá jeito em qualquer lugar! A minha preferida é a àqua, mas tens em rosa, azul escuro e vermelho também!
Gostas?

quinta-feira, 26 de março de 2015

Primavera e novidades!

26.3.15
Já não era sem tempo... A primavera veio, mas saiu para comprar cigarros, e eu finalmente actualizei a minha loja online!
Ora, vai la espreitar!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Afinal de contas, o que é a minha cara?

26.2.15
Quem me conhece bem, sabe do que gosto. É claro, algumas pessoas só acham que sabem do que gosto. Das cores que gosto. Da confusão e barulho que gosto.
Não conheço muitos homens que saibam comprar tecidos. Na realidade acho que só conheço um. E na semana passada, Ele e Ela apareceram no Hotel Madrid. 
A questão é: quando me oferecem tecidos, gosto de fazer com eles algo para mim. 
E o que fazer com os tecidos que assim todos juntos, eram sem dúvida, EU?
Esta semana tem sido uma estranha semana. Em que me senti obrigada a afastar uns passos para trás e olhar-me. Olhar o que tenho de fazer amanhã e depois, quando o Sol vier! 
Não pensei muito, fui estendendo os tecidos e sem medir, cortei. Costurei. Depois pensei, é uma saia, vou colocar-lhe uma barra e uma fita galão para fazer ainda mais barulho. 
Hmmm! Elásticos. 
Aqui não a conseguem ver como é num todo. 
Mas é a minha cara! Seja lá o que isso for, sou EU! 
Mal posso esperar que os dias melhores cheguem para lhe dar uso! 
E Carlos, prometo uma foto de jeito, logo que alguém me possa tirar uma. 
Selfies Don't always do it!

E vocês? Gostam?

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Small things i can't live without...

6.2.15
Eu não gosto de coisinhas.... Mas de pequenas coisas, gosto muito!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Apetecem-me flamingos....

3.2.15
Achas que quando procuras algo, mesmo que inadvertidamente, ela aparece? No outro dia estava a pensar que me apetecem flamingos... E encontrei este da playmobil. Simplesmente bati com os olhos nele numa papelaria. Na realidade o que eu quero são recortes de papel, de revista, ilustrações de flamingos, tecidos.
É isso.
Não quero flamingos, preciso deles!
Faz sentido?

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Frio.... cold....

26.1.15

É melhor com um pouco de cor!
--
Is better with some color!

Não?
--
Right?

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

#thatsmyname

20.1.15
Nunca achei graça a andar com o meu nome pendurado ao pescoço até que vi o trabalho da Margarida.
Troquei duas mensagens com ela, e na volta do correio tinha isto. Se não conheces o trabalho dela, devias! 

#oravailáver

domingo, 18 de janeiro de 2015

Na manga...

18.1.15
Novidades fresquinhas para os mais pequenos!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O frio ainda cá anda...

15.1.15

E eu não gosto do frio... Por isso, faço coisas quentes!
Eu sei! Nunca consigo actualizar a loja. Este fica pronto amanhã! Se o quiseres, vais ter de ser rápida!


domingo, 11 de janeiro de 2015

Um simples gorro... Amarelo!

11.1.15
Por muitos esquemas de gorro que possam existir, acho sempre que um simples gorro "simples" é a melhor peça para ter na gaveta.

Desde que me apresentaram estes novelos da Woolly da DMC que estou apaixonada por este amarelo (mas há imensas cores! e todas lindas); de qualquer forma, a DMC presenteou o gang com alguns novelos, e algumas pessoas não sabiam o que fazer com eles.

Aqui vai uma ideia. Só precisas de um novelo (50 gr). Eles são para agulhas de 4 ou 4,5 cm, mas este gorro é feito do avesso (em liga) e eu quando faço liga, preciso de umas agulhas mais estreitas. Usei por isso umas agulhas circulares de 3 mm.

É importante saberes que nunca deves usar um cabo maior do que o perímetro do trabalho, ou vai ficar todo deformado.

Vamos lá então!

Materiais: 
1 novelo Woolly dmc
Agulhas circulares 3 mm
5 agulhas 3 mm
Agulha de coser lã

Monta 120 malhas em 2 agulhas sobrepostas. Retira uma e junte para trabalhar em círculo. 

Carreiras 1-10: (2ML, 2MM)*, repetir * até ao final da carreira,
Carreira 11: (20 ML, AUM1)*, repetir * até ao final da carreira.
Carreiras 12 até à altura desejada (corpo do gorro), trabalhar sempre em ML.

Topo do gorro:

Divide as malhas em 4 e coloca marcas, ou seja, conta 31 M  entre cada MARCA.

Trabalha em LIGA até cada marca,  passa a marca para a agulha da direita e imediatamente após a marca, trabalha 2ML juntas (mate). Faz isto para cada marca, até que restem apenas duas malhas entre cada marca.

Durante este processo terás de a certa altura passar a usar as agulhas de duas pontas, visto as agulhas circulares tornarem difícil este processo.

Quando tens apenas 8 M no total, cortas o fio com cerca de 30 cm, passas com a agulha de coser por entre as laçadas, retirando as agulhas de tricotar e fechas assim o topo do gorro, escondendo o fio e cortando-o.

Atenção que se fizeres os mates antes da marca, nao obterás o mesmo efeito de moinho de vento.

Bom trabalho!

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Ano novo, saco novo!

6.1.15
É em burel, 100% português e cabe tudo lá dentro. Nao venhas com historias, tu precisas mesmo deste saco para começar o ano! Do ombro ao fundo tem 72 cm.
Que tal, é bonito?

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

sábado, 3 de janeiro de 2015

Call me Martha Stewart... Scones...

3.1.15

Nunca fui "dona de casa"... Mas ás vezes dá-me para isto.
No final do ano a minha mãe deu-me um forno "de jeito", que era coisa que eu não tinha... E agora (vou fazer um verso), não saio da cozinha.

Hoje fiz scones! Nunca sigo uma receita à risca, por isso, posso dizer que esta é minha.

Ora experimenta lá!

Aqueces o forno a 210 graus

250 gr farinha
1 pitada de sal
Raspa de limão
40 gr de manteiga
80 ml de água
125 ml de leite

Colocas num recipiente a farinha o sal e a raspa de limão. Fazes uma pequena cova no meio, colocas a manteiga aos bocadinhos, a água e o leite morno.

Ligas tudo com uma façam e depois dás-lhe uma volta com a mão, em jeito de amasso, mas não exageres.

Untas o tabuleiro com manteiga, e divides a massa em pequenas porções. (Deu 12 scones)

Cozes durante 15 minutos, e, espero que estejas com fome!