Conheço a Mafalda há uma série de anos, não sei quantos, sei como a conheci, sei quem me levou lá à livraria mais bonita que já vi. Sei também quando se deu o clique. Aquele clique que dá onde sabes que de alguma forma aquela pessoa ficou ligada a ti.
Foi na praça da fruta.
Alguém da um grito e uma risada e chama-te com uma mão cheia de ervilhas na mão, mesmo a propósito de um quadro da Danuta que eu absolutamente tinha de ter, e pronto. Há gente que é como as ervilhas, verdes e escondidas dentro dum corpo e que crescem e dão outras ervilhas.
Neste sábado foi o meu aniversário e na segunda-feira fui almoçar com estás ervilhas na mão... E este quadro debaixo do braço.
É uma espécie de obrigada, este post.
Não sei se o deixe onde está agora, pendurado no ateliêr, ou se o leve para casa.
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